Alvor Monografia
HISTÓRIA
Alvor bem poderia ter origem em alvorada (amanhecer) mas não, o patronímico é árabe Al-Bûr mas está associada a Portus Hannibalis (Séc. V a. C), como porto, fundado pelo general cartaginês Aníbal, conforme menciona João de Barros -
Para saber mais caminhar por aqui
REIS EM VISITA AO ALGARVE
A Igreja Matriz foi levantada nos primórdios do século XVI, sob auspícios dos Ataídes, alcaides-mores da vila, donatários de avultados privilégios e senhores de boas rendas, sendo provável que tenha sido erigida por Álvaro de Ataíde (filho), que foi alcaide a partir de 1497.
MONTES de ALVOR - CASA DA IGREJA
ALVOR:
Morabito de São Pedro
Morabito anexo à Igreja do Divino Espírito Santo
Morabito de São João
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MORABITO IGREJA MATRIZ
Na actualidade, este monumento é apenas apreensível exteriormente, com a sua estrutura quadrangular, encimada por pináculos nos cunhais e cúpula saliente ao centro. Interiormente, é mais uma das capelas da igreja, aberta para o corpo do templo.
Morábito anexo à Igreja Matriz
MORÁBITO SÃO PEDRO
MORABITO SÃO JOÃO
2 Morábitos no Concelho
Morabito Amparo Portimão
Portimão, Mexilhoeira Grande, Figueira, Torre
Fica perto da povoação da Figueira na Freguesia da Mexilhoeira Grande, não consta dos roteiros nem parece estar classificado.
A porta está orientada a nascente e tem uma vista abrangente.
A propriedade é privada e os caminhos que levam ao edifício estão actualmente bloqueados a automóveis.
Na procura do edifício encontrei um senhor idoso que me indicou a localização aproximada e referiu-se ao mesmo como uma ermida.
O edifício ostenta na fachada os restos duma cruz.
Em Portugal ainda encontramos alguns poucos vestígios destes pequenos templos muçulmanos.
Alguns encontram-se completamente ignorados e abandonados, e este está a servir de palheiro e de recolha de animais.
Há muito tempo estavam uns pescadores de Alvor a pescar quando avistaram um caixão a flutuar.
Quando o caixão encalhou na areia da praia os pescadores puseram os barcos em terra e dirigiram-se à vila para contar o que tinham visto.
A população desceu à praia e decidiu abrir o caixão, o que não foi nada fácil!
Quando o abriram, estava uma doce imagem do Senhor Jesus Crucificado.
Ficaram a olhar uns para os outros, indecisos.
Entretanto, alguém sugeriu que a imagem fosse para a Igreja Matriz.
Foram precisos quinze homens para pôr a imagem às costas. No fundo do caixão um letreiro que dizia:
Maravilhados com aquela prenda do Céu colocaram-na no altar da Igreja Matriz.
(Baseado in “A Monografia do Alvor”, by OLIVEIRA, Francisco Xavier d’Ataíde,
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«Senhor Jesus, acudi-nos!»
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A história passa-se na costa de Alvor, nos meados do século XVIII.
Foi o caso que se passou com o povo de Portimão.
Em silêncio encaminharam-se para Portimão, mas quando chegaram à extrema da freguesia, ali aos Quatro Caminhos, os bois pararam e por mais que empurrassem, nada de andar.
Para aceder ao mapa na NBP (Biblioteca Nacional Portuguesa) ir por aqui http://purl.pt/29070/2/
Obs.—Por vezes demora algum tempo a aceder à página do BNP, mas vale a pena esperar alguns segundos.
Para aumentar a visualização do mapa rode com o rato.
A título de curiosidade nos termos de Silves, Lagoa, Portimão e Lagos, no Século XVIII, ainda encontramos as seguinte fortificações:
Monumentos Militares
Silves: Fortes de Nossa Senhora de Pera, N. S. da Rocha, N. S. da Encarnação do Carvoeiro
Lagoa: Forte de São João
Portimão: Forte de Santa Catarina e Forte de Alvor
Lagos: - Forte da Meia Praia, Forte da Ponta da Bandeira, Bateria do Pinhão, Bateria da Piedade, Bateria de Porto de Mós, Forte de N.S. da Luz, Forte de Almádena, Fortaleza da Figueira, Bateria do Azevial, Forte e Bateria da Balieira.
A porta principal de acesso, em cotovelo, é o último elemento original remanescente, acreditando-se que tenha sido originalmente defendida por uma torre albarrã. A leste, observam-se os restos de uma torre que, conforme a sua altura, teria permitido a observação dos movimentos / navegações na enseada.
Acredita-se que o actual Castelo de Alvor corresponda apenas à primitiva alcáçova islâmica.
A interligação entre a manutenção do património histórico e uma utilização desse património nos tempos modernos, nem sempre é fácil e pacífica.
A intervenção levada a cabo no Castelo de Alvor, que requalificou o parque infantil que lá funcionava desde os anos 70 é um excelente exemplo de aproveitamento de um espaço com valor histórico para uma actividade actual, necessária em todos os meios, que se traduz na criação de espaços de entretenimento infantil.
Com as velhas muralhas a delinear o espaço, transmitindo uma sensação de segurança; as árvores antigas a oferecer o conforto de uma sombra necessária e os equipamentos infantis modernos a convidar à diversão, o Castelo de Alvor convida à sua descoberta por miúdos e graúdos, com conquistas de brincadeira.
(texto de Nuno Campos Inácio)
Forte do Alvor (Apontamento)
Em Novembro de 1924 foi encontrada, soterrada na Rua do Mourão, uma lápide com a seguinte inscrição;
«Sendo o Ilmº Bispo e Governador deste Reino, D. Fernando Barreto, mandou acabar este forte no ano de 1675».
A pedra que era de altíssimo valor histórico, foi empregue na construção de um bebedouro, porque ninguém conseguiu demover o seu proprietário a oferecê-la à autarquia de Portimão para o futuro Museu.
Pelas suas características únicas e estado de conservação, em 1983, o Museu da Marinha quis preservar a embarcação, levando-a para Lisboa, para aí ser exposta. Mas a população não deixou e cortou os carris que ligam o abrigo à ria, assim impedindo a saída do barco.
Desde aí, o salva-vidas tem estado no seu abrigo, acarinhado pelos alvorenses, mas pouco visível para os de
Ao longo destes 34 anos de inatividade, barco e abrigo foram sendo alvo de alguns restauros e conservação. Mas só agora, com o projeto da criação do Centro de Interpretação é que a sua história e memória serão devolvidas aos visitantes e à população.
O salva-vidas, construído em madeira e com o tipo dinamarquês visível na madeira trincada do casco, era movido à força de braços. Da sua tripulação, apenas o patrão e o sota-patrão eram fixos. Os restantes eram recrutados entre os pescadores, nem sempre agradados com a necessidade de arriscarem a sua vida, em troco de um pagamento que não compensava os perigos.
Num excerto de vídeo mostrado na cerimónia de assinatura do protocolo, um antigo pescador recordava que a companha do salva-vidas passava «um dia inteirinho além, até que o último barco viesse para terra». Tudo isto para ganhar «17$50 e depois 20 escudos».
Mas esse esforço compensava, num tempo em que os barcos de pesca eram a remos ou à vela e passar a assoreada barra de Alvor era um perigo permanente. Muitas vidas foram salvas, muita gente de Alvor existe hoje porque essa companha de homens corajosos andou horas no mar para resgatar o seu avô ou pai. Outro antigo pescador, no mesmo testemunho em vídeo recolhido pela Casa Manuel Teixeira Gomes, recordava a vez em que «o barquinho de Alvor já estava no fundo, mas salvámos os homens».
É toda essa memória de vida dura e heroísmo que o Centro de Interpretação do Salva-Vidas de Alvor quer agora celebrar e não deixar cair no esquecimento.
Resumindo, Alvor percorre 5 grandes etapas ao longo dos tempos
Alvor Idade do Ferro
Alvor Romana
Alvor Medieval
Alvor Idade Moderna
Alvor Actual